Democracia Futebol

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Os ingressos e o preço da paixão

Não há como negar que no Rio de Janeiro o custo dos ingressos de jogos de futebol extrapola os limites do que é aceitável. Afinal, ir ao jogo não é como cuidar de seu carro ou comprar pneus no Rio de Janeiro para suas ruas esburacadas. Fatalmente, o ingresso do esporte mais popular do mundo é entretenimento e como tal deveria ser tratado pelas direções dos clubes que assistem passivamente ao esvaziamento dos seus estádios.

Prejuízo para conta dos clubes

Não há como negar que, ao ter estádios vazios, o prejuízo não é só para a conta do borderô da partida. A perda vai muito além, muito! A imagem é enfraquecida, o ritmo de investimento cai e os cofres dos clubes entram em crise, como tem acontecido sistematicamente com os quatro grandes times cariocas. Vejam vocês, o Vasco, possuidor de um estádio, com baixo custo, pois não paga aluguel, cobra por um ingresso R$ 40.
Outro clube que amarga prejuízos é o Botafogo. Controlador do estádio municipal João Havelange, o clube de General Severiano tem, por jogo, menos de 40% da lotação máxima do estádio, que pela grandeza, gera um custo operacional maior. Fluminense e Flamengo, apesar do alto preço, até conseguem melhores públicos, um por ser Líder do campeonato e o outro por temer a degola. Mas nada que seja relevante aos números absolutos do campeonato nacional.

Fatalmente, estádios vazios e uma média inferior ao campeonato belga


Com tantos erros, tantos desmandos, tanta falta de carinho com o torcedor, que é o maior patrimônio de um clube, não poderia haver nada melhor que uma média de público inferior ao do campeonato belga, considerado de segunda ou terceira linha na Europa. Assim, o melhor futebol do mundo continua vendo seus craques debandando para o exterior e os clubes, cada vez mais endividados. Até quando, é a pergunta!

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